.JPG)
O Instituto Camões completa hoje 80 anos de idade.
Para comemorar esta efeméride será hoje apresentado na sua sede, um estudo sobre a História do Instituto, efectuado por uma equipa de investigadores do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, dirigida pela professora universitária Fernanda Rollo. O estudo situa a origem do Instituto Camões na criação a 16 de Janeiro de 1929 da Junta de Educação Nacional (JEN), no âmbito do Ministério da Instrução Pública, instituição que tinha atribuições tanto no interior como no exterior do país nos campos cultural e científico, nomeadamente a atribuição de bolsas de estudo.
A sua actual denominação data de 15 de Julho de 1992, e surgiu da sequência da extinção do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (1980-92). Antes dele existiram o JEN, Instituto para a Alta Cultura (1936-52), Instituto de Alta Cultura (1952-76), Instituto de Cultura Portuguesa (1976-80).
A designação adoptada para o Instituto (Instituto Camões) é homenagem ao poeta mais célebre da literatura portuguesa, Luís Vaz de Camões (1524?-1580), autor, entre outras obras, do poema épico "Os Lusíadas" (1572), cujo tema central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia (1497-1499) por Vasco da Gama.
Camões pode bem ser considerado um símbolo da diáspora portuguesa. Desconhecendo-se onde nasceu, granjeador de certa fama como poeta na corte de D. João III, sabe-se que participou em várias campanhas militares no Norte de África, no decurso de uma das quais perdeu um dos olhos. Embarcou para a Índia e mais tarde, em Macau, foi provedor dos defuntos e ausentes, onde nasceu o poema épico «Os Lusíadas». Nesses lugares distantes guerreou, viveu e amou (recorde-se a lenda dos seus amores com Dinamene) durante cerca de quinze anos.
No regresso a Portugal deteve-se ainda em África. Na costa oriental desse continente, terá vivido por vezes da caridade de alguns que lhe reconheciam o talento e lhe apreciavam o convívio.
Uma vez em Lisboa, leu «Os Lusíadas» ao jovem monarca D. Sebastião, a quem dedicou o poema. O livro foi publicado em 1572, tendo o poeta sido agraciado com uma tença real no valor de quinze mil réis anuais. Luís de Camões terá morrido no dia 10 de Junho de 1580, na miséria.
PARABÉNS!
Para comemorar esta efeméride será hoje apresentado na sua sede, um estudo sobre a História do Instituto, efectuado por uma equipa de investigadores do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, dirigida pela professora universitária Fernanda Rollo. O estudo situa a origem do Instituto Camões na criação a 16 de Janeiro de 1929 da Junta de Educação Nacional (JEN), no âmbito do Ministério da Instrução Pública, instituição que tinha atribuições tanto no interior como no exterior do país nos campos cultural e científico, nomeadamente a atribuição de bolsas de estudo.
A sua actual denominação data de 15 de Julho de 1992, e surgiu da sequência da extinção do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (1980-92). Antes dele existiram o JEN, Instituto para a Alta Cultura (1936-52), Instituto de Alta Cultura (1952-76), Instituto de Cultura Portuguesa (1976-80).
A designação adoptada para o Instituto (Instituto Camões) é homenagem ao poeta mais célebre da literatura portuguesa, Luís Vaz de Camões (1524?-1580), autor, entre outras obras, do poema épico "Os Lusíadas" (1572), cujo tema central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia (1497-1499) por Vasco da Gama.
Camões pode bem ser considerado um símbolo da diáspora portuguesa. Desconhecendo-se onde nasceu, granjeador de certa fama como poeta na corte de D. João III, sabe-se que participou em várias campanhas militares no Norte de África, no decurso de uma das quais perdeu um dos olhos. Embarcou para a Índia e mais tarde, em Macau, foi provedor dos defuntos e ausentes, onde nasceu o poema épico «Os Lusíadas». Nesses lugares distantes guerreou, viveu e amou (recorde-se a lenda dos seus amores com Dinamene) durante cerca de quinze anos.
No regresso a Portugal deteve-se ainda em África. Na costa oriental desse continente, terá vivido por vezes da caridade de alguns que lhe reconheciam o talento e lhe apreciavam o convívio.
Uma vez em Lisboa, leu «Os Lusíadas» ao jovem monarca D. Sebastião, a quem dedicou o poema. O livro foi publicado em 1572, tendo o poeta sido agraciado com uma tença real no valor de quinze mil réis anuais. Luís de Camões terá morrido no dia 10 de Junho de 1580, na miséria.
PARABÉNS!
Šiandien Camões institutui sueina 80 metų.
Šiam įvykiui pažymėti, šiandien Instituto būstinėje bus pristatytas tyrimas apie jo istoriją, atliktas tyrėjų komandos iš Naujojo Lisabonos universiteto Šiuolaikinės istorijos instituto, vadovaujant profesorei Fernandai Rollo. Tyrimas Camões institutą kildina iš 1929-tųjų sausio 16-tą įkurtos Nacionalinės Mokslo Tarybos prie Švietimo ministerijos, institucijos, kuri veikė kultūros ir mokslo srityse tiek šalies viduje, tiek už jos ribų, ypač skiriant mokslo stipendijas. Dabartinis Instituto pavadinimas atsirado 1992-tųjų liepos 15-tą kaip Portugalų kalbos ir kultūros instituto išnykimo pasekmė (1980-92). Prieš jį egzistavo Nacionalinė Mokslo Taryba, Institutas aukštai kultūrai (1936-52), Aukštos kultūros institutas (1952-76), Portugalų kultūros institutas (1976-80).
Camões vardo suteikimas institutui yra duoklė žymiausiam portugalų poetui - Luís Vaz de Camões (1524? -1580), autoriui, kuris be kitų darbų parašė epinę poemą "Os Lusíadas" (1572), pasakojančią apie Vasco da Gama jūrų kelio į Indiją atradimą (1497-1499). Camões gali drąsiai būti laikomas Portugalijos diasporos simboliu. Nežinoma, kur gimęs, Camões pasiekė šlovę kaip poetas karaliaus João III rūmuose, dalyvavo keliose karinėse akcijose Šiaurės Afrikoje, kurių vienos metu prarado akį. Aplankė Indiją, o vėliau Makau, kur ir gimė epinė poema "Os Lusíadas". Šiuose tolimuose kraštuose jis kariavo, gyveno ir mylėjo (prisiminkite legendą apie jo meilę su Dinamene) apie penkiolika metų. Grįždamas į Portugaliją jis sustojo Afrikoje. Gyveno rytinėje šio kontinento pakrantėje iš dosnumo žmonių, kurie pripažino ir vertino jo talentą.
Vieną kartą Lisabonoje perskaitė "Os Lusíadas" jaunam monarchui D. Sebastião, kuriam ir dedikavo savo poemą. Knyga buvo išleista 1572 metais, o poetui suteiktas penkiolikos tūkstančių rėjų kasmetinis atlyginimas. Luís Vaz de Camões mirė skursdamas 1580-tųjų birželio 10-tą.
SVEIKINAME!
Šiam įvykiui pažymėti, šiandien Instituto būstinėje bus pristatytas tyrimas apie jo istoriją, atliktas tyrėjų komandos iš Naujojo Lisabonos universiteto Šiuolaikinės istorijos instituto, vadovaujant profesorei Fernandai Rollo. Tyrimas Camões institutą kildina iš 1929-tųjų sausio 16-tą įkurtos Nacionalinės Mokslo Tarybos prie Švietimo ministerijos, institucijos, kuri veikė kultūros ir mokslo srityse tiek šalies viduje, tiek už jos ribų, ypač skiriant mokslo stipendijas. Dabartinis Instituto pavadinimas atsirado 1992-tųjų liepos 15-tą kaip Portugalų kalbos ir kultūros instituto išnykimo pasekmė (1980-92). Prieš jį egzistavo Nacionalinė Mokslo Taryba, Institutas aukštai kultūrai (1936-52), Aukštos kultūros institutas (1952-76), Portugalų kultūros institutas (1976-80).
Camões vardo suteikimas institutui yra duoklė žymiausiam portugalų poetui - Luís Vaz de Camões (1524? -1580), autoriui, kuris be kitų darbų parašė epinę poemą "Os Lusíadas" (1572), pasakojančią apie Vasco da Gama jūrų kelio į Indiją atradimą (1497-1499). Camões gali drąsiai būti laikomas Portugalijos diasporos simboliu. Nežinoma, kur gimęs, Camões pasiekė šlovę kaip poetas karaliaus João III rūmuose, dalyvavo keliose karinėse akcijose Šiaurės Afrikoje, kurių vienos metu prarado akį. Aplankė Indiją, o vėliau Makau, kur ir gimė epinė poema "Os Lusíadas". Šiuose tolimuose kraštuose jis kariavo, gyveno ir mylėjo (prisiminkite legendą apie jo meilę su Dinamene) apie penkiolika metų. Grįždamas į Portugaliją jis sustojo Afrikoje. Gyveno rytinėje šio kontinento pakrantėje iš dosnumo žmonių, kurie pripažino ir vertino jo talentą.
Vieną kartą Lisabonoje perskaitė "Os Lusíadas" jaunam monarchui D. Sebastião, kuriam ir dedikavo savo poemą. Knyga buvo išleista 1572 metais, o poetui suteiktas penkiolikos tūkstančių rėjų kasmetinis atlyginimas. Luís Vaz de Camões mirė skursdamas 1580-tųjų birželio 10-tą.
SVEIKINAME!
Sem comentários:
Enviar um comentário