Iliustracijų komentarai:
a) Kvedlinburgo analų eilutės sako: „šventasis Brunonas, kuris vadinamas Bonifacijumi, arkivyskupas ir vienuolis, antrais savo atsivertimo metais, Rusios ir Lietuvos (Lituae) pasienyje, pagonių trenktas į galvą, su 18 saviškių nukeliavo į dangų“.
b) Freskos, vaizduojančios Brunono misiją ir mirtį, XVII amžiuje florentiečio Paloni ištapytos Pažaislio vienuolyno (Kaunas) kupole ir skliautuose.
(Milda Leonavičiūtė)
O ano 2009 é muito especial para a Lituânia por duas razões: primeiro, Vilnius é a Capital Europeia da Cultura, segundo – este ano a Lituânia comemora o seu milénio. O que aconteceu há mil anos atrás? No fim do ano 1009, no inverno, o bispo missionário Brunonas Kverfurtietis (também conhecido como Brunas ou Bonifacas), chegou à fronteira entre a Lituânia e Kiev Russia com a sua comitiva. Ele conseguiu convencer Netimeras – duque da Lituânia – a adoptar o cristianismo e queimar os ídolos de madeira. O Missionário foi testado com fogo, e provou que os deuses pagãos não são tão poderosos como o Deus cristão. Entretanto, no dia 14 de Fevreiro (ou 9 de Março) de 1009 o irmão do Netimeras – Zebedenas – matou a comitiva toda de Brunonas, cortou-lhe a cabeça e atirou-a a um rio. Pouco depois da morte do Brunonas, ele e os seus companheiros, foram reconhecido como mártires, e canonizados. Este evento foi descrito numa única frase no Anuário de Kvedlinburg (Alemanha). Embora não sendo prestigiosa, esta foi a primeira menção do nome da Lituânia em fontes escritas, apresentando assim a Lituânia para à Europa e ao mundo. Segundo o historiador lituano moderno Alfredas Bumblauskas, o Brunonas descobriu a Lituânia como o Colombo descobriu América.
Comentários das ilustrações:
a) No Anuário de Kvedlinburg pode ler-se: "O santo Brunonas, também conhecido como Bonifacijus, o arcebispo e monge, no segundo ano da sua conversão, foi morto por pagãos com os seus 18 companheiros na fronteira entre a Rússia e a Lituânia (Lituae).
b) Os frescos que representam a missão e a morte do Brunonas, foram pintados no século XVII por Paloni de Florença, na cúpula e abóbadas do Mosteiro de Pažaislis (Kaunas).
(translation: Giedrė Liutkevičiūtė)
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